quarta-feira, 15 de abril de 2015

Senai Theobaldo de Nigris e Felício Lanzara

Escola SENAI Theobaldo De Nigris e Felício Lanzara.


O serviço nacional de aprendizagem industrial, SENAI, é uma entidade privada, de Âmbito nacional dedicada a contribuir para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento e sustentável do país, promovendo a educação para o trabalho e cidadania, a assistência técnica e disseminação de informações e a adequação, geração e difusão de tecnologia.
O SENAI nasceu em 22 de janeiro de 1942, através do decreto da lei 4.048 do então presidente nacional Getúlio Vargas, com o objetivo, de formação de mão de obra especializada e qualificada. Ao fim dos 1950, quando o então presidente nacional Juscelino Kubitschek acelerou o processo de industrialização, o SENAI já estava presente em quase todo o território nacional, e já buscava no exterior formação para seus técnicos, logo assim tornando-se uma referência na capacitação e formação profissional, servindo de modelo para construção de outras instituições similares na Venezuela, Chile, Argentina e Peru.
A primeira escola de Artes gráficas do SENAI foi instalada em 1945, no bairro do Belém na capital paulista, região onde se iniciou a industrialização da cidade. A unidade destinava-se a formações de aprendizes para atender a demanda das gráficas que naquela época já empregavam cerca de 12,000 mil trabalhadores, distribuídos por tipografia, litografia e clicherias.
Em 1951 a escola de artes gráficas foi transferida para um novo edifício no bairro Cambuci, tradicional reduto da indústria gráfica em São Paulo. Na época o setor passava por um problema com impressos de má qualidade, devido à utilização de maquinários com mais de 30 anos de uso, então o presidente Juscelino Kubitschek que permitiu que o setor gráfico se reequipasse no exterior, já que existia  restrições de importações nesta época, o resultado disso, foi o amplo crescimento do setor.
Em 1962 a então escola de artes gráficas passou a se chamar escola SENAI Felício Lanzara, homenageando o importante líder do setor, a instituição já era conhecida pelo seu trabalho e eficiência, formando quase duas centenas de alunos por semestre. Dois anos depois foi feito uma pesquisa levantando dados sobre a mão de obra na indústria gráfica, que não foi tão atraente e positiva na época, Pois entre os anos de 1946 a 1964 o numero de trabalhadores basicamente dobrou que foram 12,706 para 27,662, mas a qualificação profissional não vinha acompanhando este rendimento. O índice de qualificação, em 1946 era de 44,5% caiu para 36,9% em 1964, se a situação continuasse a mesma, nos próximos anos o desenvolvimento da indústria gráfica seria prejudicado com a falta de capacitação profissional.
Dessa forma para fazer jus à expansão da indústria gráfica em São Paulo, ouve uma reunião dos empresários do setor com afinidade de criar uma nova escola técnica para complementar o trabalho que já vinha sendo feito pela Escola SENAI Felício Lanzanra no nível de formação fundamental. Dois anos depois, o Colégio de Artes Gráficas (Ciag) já estava pronto, fruto do convênio do ministério da educação (MEC) e a Associação brasileira da indústria gráfica (ABIGRAF).
No final dos anos de 1970, após as analises de vários modelos de ensino em diversos países, a instituição fechou um termo de colaboração com a ACIMGA ( Associazione Costruttori Italiani Macchine Grafiche e Affine- Associação dos fabricantes italianos maquinas gráficas e afins).
Foram recrutados seis técnicos italianos para formar a coordenação técnica de setores da nova escola, eram eles Bruno Cialone, Ernesto Mina, Felice Frascarolo, Gian Moccagatta, Lorenzo Baer e Sergio Vay. A equipe do SENAI que cuidava do projeto da nova escola havia estruturado o esqueleto da instituição, sua grade curricular, e as máquinas também já estavam  no instituto. Porém em 1971 dois meses antes do ano letivo, os instrutores italianos mal falavam português, as aulas eram ministradas em italiano e poucos alunos que entendiam a língua passavam as informações aos demais. Nos anos seguintes os italianos não formavam apenas alunos, mas preparavam instrutores, sendo que o sucesso da escola deve se muito ao retorno dessas primeiras turmas, mas já como professores.
Quando a Escola abriu suas portas em Março 1971, seu objetivo era a formação técnica especializada em Fotomecânica, Tipografia, Impressão Off-Set, Rotogravura, Acabamento e produção visual gráfica. O prédio foi cedido ao SENAI pela Prefeitura, na Rua Bresser 2,315, na Mooca, cuja e instalado em uma área de 8,800m², parte dos equipamentos foi cedido pelo MEC e parte adquirido pelo SENAI, a primeira turma foram iniciadas com 72 alunos.
Em 1975 outros fatos marcaram aquele ano, foi a posse do professor Jurandyr de Carvalho como diretor, e a nova nomenclatura da instituição, que passou a se chamar Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Cursos oferecidos pela escola eram cada vez mais procurados a instituição despontava como modelo de ensino técnico de nível médio na América Latina.
Ainda naquele ano, o SENAI, com o objetivo de otimizar recursos de instalações, implantou o Centro Integrado de Formação profissional para o ensino de artes gráficas, unindo as duas escolas,  fazendo a transferência da Felício Lanzara para Mooca ao lado da Theobaldo  de Nigris. Felício Lanzara continuou se dedicando ao ensino teórico e prático em nível básico, e a Theobaldo De Nigris à formação em nível médio, juntas passaram a somar uma área construída de 16,061m² tendo capacidade para 910 alunos.
As mudanças nos anos de 1980 que ocorreram no setor gráfico, que vinham de uma era marcada pela tipografia e fotocomposição, os computadores ganhavam forças como ferramentas do cotidiano, as gráficas começaram a incorporar ao seu vocábulo duas palavras que transformaram o segmento, Qualidade e Produtividade.
Na 7ª semana de Artes gráficas realizada em 1980, cuja a procura foi tão grande que a Theobaldo De Nigris teve que montar um circuito fechado de TV para levar as palestras para além do seu auditório, contando com participação de vários especialistas estrangeiros, o evento abordou temas, como, controle de qualidade, racionalização da produção e redução de custos. Porem as maiores partes das empresas ainda possuía baixo grau de desenvolvimento tecnológico, dispondo de equipamentos que ultrapassavam a media de 10 anos de uso, e funcionários cuja à formação profissional tinha sido adquirida das próprias empresas.  Mas em gráficas mais desenvolvidas a mudança no conceito era impulsionada pela tecnologia e o SENAI unia forças para não perder o foco desta evolução.
Mesmo enfrentando dificuldades na importação, as gráficas brasileiras lutavam para trazer as inovações para setor, e treinamento da mão de obra era premente. Um novo equipamento incorporado ao um novo perfil de automação chegou a Instituição Theobaldo De Nigris em 1989, uma impressora off-set  5 cores, o instituto contava apenas com impressoras bicolores até então.
Na década de 90 foram umas das épocas mais ricas do setor gráfico nacional, a indústria gráfica viu crescer consideravelmente sua capacidade tecnologia a partir da liberação das importações, por meio da redução das barreiras tarifarias do promovidas pelo governo do Presidente Nacional Fenando Collor de Melo.  Então sobre essa empolgação do setor, acontece em novembro de 1994 a 8ª Semana Tecnológica de Artes gráficas (STAG), após 14 anos. Entre os assuntos debatidos na Theobaldo De Nigris, estavam o futuro da mídia impressa, a racionalização da qualidade e sua elevação, a indústria gráfica se sentia ameaçada pelo crescimento da internet, procurava então recursos para se tornar mais produtiva, e lucrativa, capaz de fazer frente aos meios eletrônicos. O período também inaugurou uma nova fase de relacionamento da Theobaldo De Nigris com os organismos ligados ao setor gráfico. A união de esforços sempre fez parte dos preceitos da escola e nos anos 90, foi intensificada, visando à realidade do chão de fabrica. Com a direção de Walter Vicioni Gonçalves em 1995, foi inaugurado a relação entre a escola e o sistema ABIGRAF (Abigraf, ABTG e Singraf-SP) e no mesmo ano ocorreu a transferência da sede ABTG para as instalações do Instituto Theobaldo De Nigris, com o objetivo de definir o foco das competências e vocações  da associação tornando ações mais eficientes em relação a formação de mão de obra.
 Em 1991 a ABTG proporcionou uma maior participação da Theobaldo De Nigris no Prêmio Excelência Gráfica, em 1995 o concurso passou a chamar Excelência Gráfica Fernando Pini, em homenagem a um dos seus idealizadores  que faleceu precocemente aos 34 anos. Fernando Pini foi uns dos maiores técnicos em artes gráficas da América Latina, Atuou como assessor técnico da Theobaldo De Nigris, diretor de tecnologia da ABTG e coordenador do Circulo Ibero Americano de Formação em Artes Gráficas (Cifag) órgão criado no âmbito da Conblatingraf.
Na gestão do Sr. Walter Vicioni foi estruturado o primeiro curso superior de Tecnologia Gráfica sonho antigo do setor. Em 1998 aconteceu mais uma importante conquista o curso superior é aprovado pelo MEC, quando a escola já estava sob o comando do novo e então diretor, Sr. Manoel Manteigas de Oliveira. O curso Superior de Tecnologia Gráfica, foram  designado a formar profissionais, futuros gestores, que terão toda a capacidade de gerar planejamentos e controlar uma gráfica de uma forma global, desempenhando funções como o gerenciamento do processo gráfico, promoção de análises e pesquisas, a realizações de ações de consultoria e estudos de viabilidade econômica, coordenação de equipes de trabalho e a promoção da melhoria da produtividade e da qualidade, entre outras atividades.
No inicio dos anos 2000, diante da globalização e da elevação da concorrência, a indústria nacional passava por um tremendo desafio, que foi de repensar todos os processos implantados, buscando renovações para os sistemas produtivos, investindo em programas de reestruturação, qualidade e produtividade, e a mudança de postura ganhou força com adoção pelo MEC, de um novo modelo de ensino que separou o ensino técnico do regular. SENAI por sua vez, fez um realinhamento de suas atividades, com o novo formato deu as escolas à responsabilidades de pensar a educação profissional, para responder as necessidade das empresas.
O cenário gráfico já não era mais o mesmo, as empresas investiam muito em atualizações de suas tecnologias, com uma disposição uma enorme variedade de equipamentos para atender as diversas necessidades, a principal questão era, justamente fazer as escolhas corretas.  Pensando nos novos objetivos o SENAI continuou a expandir sua oferta de cursos, respondendo à multiplicidade de novas tecnologias e a necessidades de especialização, Reestruturou a formação inicial continua, com cursos de curta e média duração, dedicados à iniciação, qualificação, aperfeiçoamento e especialização de profissionais, Complementando a formação em nível superior, que em 2005 nasceria a pós- graduação lato sensu, em três modalidades, Tecnologia de impressão Off-Set, Gestão Inovadora da Empresa Gráfica, e Planejamento e Produção de Mídia Impressa. Antes isso, com a preocupação com a indústria a Theobaldo De Nigris encerra 2002, integrado ao grupo de escolas do SENAI-SP com ISO 9001, certificação focada no sistema de gestão de qualidade.
Consolidado como o mais importante centro de Tecnologia Gráfica do Hemisfério Sul, o conjunto formado pelas as escolas Theobaldo De Nigris e Felício Lanzara e pela Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, obteve ao longo de sua trajetória influência marcante como modelo de formação profissional para países vizinhos. O SENAI-SP encerrou  a primeira década de 2000 elevando ainda  mais a aplicação de recursos de suas escolas, No segundo semestre de 2012 começaram a ser oferecidos novos cursos técnicos, com seus currículos estruturados com base no conceito pedagógico de competência profissional. O curso Superior de Tecnologia Gráfica teve também seu currículo renovado, com partes de suas disciplinas oferecidas à distância, e programas de bolsas de estudos e financiamento estudantil.
Hoje o conjunto Theobaldo De Nigris Felício Lanzara e a Faculdade Senai de Tecnologia gráfica, formam um dos únicos centros tecnológicos no mundo a cobrir todas as etapas da cadeia produtiva gráfica com alternativas diferentes de impressão, englobando todos os processos que tem a relevância técnica e econômica. E a instituição segue em investimentos para promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira.


Investir em capacitação dos funcionários é investir na empresa, nenhuma empresa evolui se seus funcionários não evoluem”.
Professor Manoel Manteigas de Oliveira


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Curso de Aprendizagem Industrial - Auxiliar de Produção Gráfica
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Formação de Auxiliares de Produção Gráfica, com ênfase em impressão offset e acabamento. Dirigido, preferencialmente, a estudantes indicados por empresas para serem contratados como aprendizes, em cumprimento à Lei da Aprendizagem.

Duração de quatro semestres, em meio período, à tarde.
Pré-requisitos:
  • Ensino fundamental concluído até a data de início das aulas
  • Preferencialmente candidatos que tenham, no mínimo, 14 anos na data de início do curso e, no máximo, idade que lhes permita concluí-lo antes de completar 18 anos.

Processo seletivo: prova de conhecimentos do ensino fundamental
Candidatos encaminhados por empresas contribuintes do SENAI
Período de Inscrição: das 14h do dia 02/02/2015 às 21h do dia 18/02/2015.
Prova de seleção: 15/03/2015
Divulgação do gabarito (escolas e internet): 16/03/2015, a partir das 14h 
Divulgação dos resultados (escolas): 24/04/2015, a partir das 14h 
Período de matrícula: 24, 27 e 28/04/2015

Candidatos da comunidade
Período de inscrição: das 14h do dia 04/05/2015 às 21h do dia 15/05/2015.
Prova de seleção: 31/05/2015
Divulgação do gabarito (escolas e internet): 01/06/2015 a partir das 14h
Divulgação dos resultados (escolas e internet): 24/06/2015 a partir das 14h
Período de matrícula:
Classificados: 24, 25 e 26/06/2015
Suplentes (1ª chamada): 29/06/2015
Suplentes (2ª chamada): 30/06/2015


INSCRIÇÕES GRATUITAS
Inscrições apenas pelo site: www.sp.senai.br/processoseletivo
Maiores informações:
11-2797-6333

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Técnico em pré-impressão, impressão offset, rotogravura e flexografia
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Período: 1º semestre/2015
Período de inscrição: das 14h 23/02/2015 às 21h do dia 16/03/2015.
Prova de seleção: 12/04/2015
Divulgação do gabarito (escolas e internet): 13/04/2015, a partir das 14h
Divulgação dos resultados (escolas e internet): 08/05/2015, a partir das 14h.
Período de matrículas
Classificados: 08, 11 e 12/05/2015
Suplentes (1ª chamada): 13/05/2015
Suplentes (2ª chamada): 14/05/2015
IMPORTANTE: Consultar a escola para saber os horários para matrícula e chamadas de suplentes.

Taxa de inscrição: R$ 43,00
Requisitos para inscrições:
• Para o período manhã comprovar a conclusão da 1ª série do ensino
médio ou estar matriculado em curso que lhe permita concluí-la até a
data do início das aulas.
• Para o período noturno comprovar a conclusão do ensino médio ou
estar matriculado em curso que lhe permita concluí-lo até a data do
início das aulas.

Inscrições e manual do candidato apenas pelo site:
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Biblioteca

  Aberta ao público para consulta nos horários:
- Segunda a quinta-feira: 8h00 às 21h45
- Sexta-feira: 8h00 às 19h00 e 19h30 às 21h45
- Sábado: 8h00 às16h45

Alunos das Escolas SENAI e associados da ABTG podem retirar obras por empréstimo.
Outras informações pelo telefone (11) 2797.6325 ou email: biblioteca114@sp.senai.br

Links:
  
Slides da apresentação do Prof. Dr. Valverde, da Universidade Federal de Viçosa, realizada em 24 de junho de 2010
O Portal de Periódicos da Capes oferece acesso a textos selecionados em mais de 31 mil publicações periódicas internacionais e nacionais e às mais renomadas publicações de resumos, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação científica e tecnológica de acesso gratuito na web.

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VIDEOS:


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Acabamento ( Pos-impressão)

Acabamento (Pós Impressão)

Depois de passar pela máquina de impressão, o próximo passo é o acabamento da revista. Acabamento é um termo geral que se refere a diversos processos que darão o formato final da revista, como dobra, corte e vinco, encadernação. Quando a impressão termina, o papel é dobrado, formando cadernos. A dobra é
um processo mecânico que consiste em transformar uma folha de máquina num caderno, fazendo um certo número de dobras de maneira adequada. Os cadernos são organizados de modo que as páginas fiquem na ordem correta antes da encadernação. A esse processo de arranjo das folhas dá-se o nome de alceamento. Os cadernos da revista podem ser unidos por grampos ou cola. Se a opção for por grampos, o acabamento é chamado de lombada canoa (ou grampo cavalo).
Os cadernos, depois de dobrados, são novamente abertos e grampeados no centro. As revistas, então, são refiladas, isto é, passadas pela guilhotina trilateral que apara as extremidades do papel, deixando-o no seu tamanho final. No entanto, o uso do grampo canoa é restrito pelo número de páginas e pela gramatura do papel.Quando um impresso com acabamento de dois grampos tem muitas páginas, é natural que as lâminas centrais saiam para além das linhas de corte.

Por isso, procure não deixar imagens, tarjas, números de páginas ou textos muito próximos das laterais, para que elas não saiam cortadas no refile final do material. Os softwares gráficos profissionais utilizados em editoração já fazem o cálculo da compensação. Revistas com muitas páginas, com papel mais espesso ou com o formato muito grande podem optar por outro tipo de acabamento, a lombada quadrada. A lombada quadrada é um tipo de encadernação em que os cadernos ou folhas soltas são fresados para receber a cola na lombada e unir a capa ao miolo. Normalmente esse método utiliza cola quente (hot melt), mas há outros tipos de cola disponíveis no mercado, como o sistema PUR, mais utilizado em produtos que exijam alta aderência nas páginas devido ao manuseio constante, como os guias, por exemplo. A lombada quadrada é o acabamento mais indicado para revistas, catálogos e anuários que contenham um número elevado de páginas de miolo. Esse tipo de acabamento faz com que essas publicações fiquem mais bem-acabadas. A maioria dos livros também utiliza lombada quadrada, e, além da cola, pode-se utilizar cola e costura para unir


Fonte :http://indgrafica.blogspot.com.br/2012/02/acabamento-pos-impressao.html

Flexografia e rotogravura

O que é Flexografia?
 Flexografia é uma forma de impressão com chapa em relevo, feita de borracha conhecida como clichê. Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, geramente por circulação de ar quente.

 Flexografia é uma forma de impressão com chapa em relevo, feita de borracha conhecida como clichê. Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, geramente por circulação de ar quente.
 A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron & Sons de Liverpool como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termoflexografia. É um sistema de impressão de relevo, rotativa, com clichês plásticos e tintas fluidas de secagem rápida.
 A área a ser impressa está em relevo, quando a superfice é entintada, a área ao redor, sendo mais baixa não recebe tinta e, portanto não imprime. A tinta é trasferida do clichê diretamente para o suporte, conhecido como filme de embalagem flexível e comumente utilizado em embalagens de produtos.
 A chapa de impressão é flexível e pode ser montada sobre os cilindros de chapa com fita adesiva. Pode imprimir sobre papel, celofane, polipropileno, follhas metálicas e plásticos. No caso de termoplásticos é praticamente usado em flexíveis, tais como sacos e sacolas plásticas.


 A máquina impressora é composta por um rolo tomador de borrachaque passa a tinta à matriz. Um cilindro porta matriz, onde é montado o cliché de borracha. Um cilindro impressor. A impressão atinge até 48 linhas no método convencional, variedade de suportes e pelo seu preço, barato na relação quantidade supert tiragens/custo.






Rotogravura

 A rotogravura, descendente do processo de calcografia, é um sistema de impressão voltado ao mercado editorial e de embalagens flexíveis e cartonadas, que utiliza um cilindro encavográfico (baixo relevo) e tinta liquida de rápida secagem.

 O cilindro, responsável por transferir o grafismo para o substrato, fica dentro do tinteiro e recolhe a tinta que penetra nos alvéolos. Depois a racle, uma lâmina de aço, retira o excesso de tinta permitindo a impressão. As máquinas de rotogravura possuem alta velocidade e por isso são utilizadas para materiais que necessitam de agilidade de produção e altas tiragens.



 A matriz de rotogravura é construída para ser colocada na máquina. O cilindro possui um eixo de ferro ou aço, podendo ser oco ou maciço, dependendo do tamanho. 

 São realizadas várias deposições de metais por meio da galvanoplastia, que é a deposição de metal através de eletrólise, em superfície previamente preparada. No caso da rotogravura, a galvanoplastia é realizada com um banho que contém substâncias químicas do metal a ser depositado e a aplicação de uma corrente elétrica no cilindro. Os elementos possuem polarização inversa promovendo a deposição.

 O primeiro banho de deposição é de níquel que servirá de liga, porque o cobre que é o próximo metal a ser depositado, não adere ao aço. 

 O próximo banho é de cobre que será realizado em duas etapas. A primeira será do cobre base que resultará no diâmetro do cilindro. O cobre base tem espessura aproximada de 1mm. 

 Após essa deposição é realizada a aplicação de um produto separador e começa a deposição do segundo banho de cobre que formará a camisa e que receberá a gravação do grafismo em baixo relevo. O cobre camisa tem espessura em torno de 200 micrômetros.

 Um polimento deve ser aplicado nessa fase do processo. A usinagem por meio de ponta de diamante ou videa, determina o paralelismo do cilindro. A retífica por sua vez, utiliza rebolos (lixas) que retiram as imperfeições resultantes da usinagem.

 A gravação pode ser convencional, por meio de exposição luminosa, uso de fotolito e gravação  com produtos químicos corrosivos, ou gravação com feixes de laser ou ainda eletromecânica, mais comum no mercado. Neste processo um cabeçote com 3 pontas de diamante faz a perfuração dos alvéolos no cobre camisa recebendo informações de um RIP (Raster Image Processor) que codifica o grafismo em impulsos elétricos acionando o movimento do cabeçote.


 Na rotogravura as angulações de retículas são diferentes dos demais sistemas de impressão. Nenhuma cor pode ficar em 90 graus devido ao atrito da racle sobre as paredes dos alvéolos no cilindro. Portanto as angulações respeitam a diferença de 30 graus, posicionando-se entre 30 e 60 graus.

             http://www.cardquali.com/rotogravura/

Impressão offset

O processo e os benefícios da impressão offset

O sistema de impressão em offset surgiu a partir da modernização da litografia e é o método mais utilizado pela indústria gráfica desde a segunda metade do século XX. O nome offset significa “fora do lugar”, pois trata-se de um sistema de impressão indireto onde a mensagem é transferida ao substrato por intermédio de cilindros de borracha.
                                      Processo de Impressão  

O sistema offset é planográfico e a impressão ocorre de maneira rotativa, onde os cilindros irão conduzir tanto a tinta quanto o papel. A matriz, cilindro com a gravação da imagem, permanece umedecido e recebe a aplicação de tinta. Por se tratar de um sistema de repulsão, as regiões protegidas pela luz (imagens) passam por um processo químico que atrai a gordura (tinta), enquanto as demais áreas (sem impressão) retém água.
O segundo cilindro é composto por borracha e recebe o nome de blanqueta. As blanquetas são responsáveis por transmitir a informação da matriz para o substrato (papel, por exemplo).
Durante o processo de transferência das informações, há um terceiro cilindro: o cilindro impressor. Ele é responsável por pressionar o papel para que ele fique em contato com a blanqueta.
Este processo é necessário, pois evita borrões e excesso de tinta que o sistema de impressão direto cilíndrico pode ocasionar. A blanqueta, ao encostar na chapa, absorve a tinta excedente e permite transferir ao suporte apenas a quantidade necessária. Outra questão é que a tinta pode enrugar a folha ou até mesmo atravessa-la, manchando ou colando a folha seguinte, “perigo” chamado de decalcagem.
A decalcagem também pode ocorrer caso os impressos sejam embalados ou transportados antes da secagem por completo, ocasionando a perda de tiragens.


             http://www.graficastudioa.com.br/servicos/impressora_offset/

Pré impressão

O que é Pré-Impressão?

 A pré-impressão é uma fase importantíssima no processo de produção gráfica e pode ser compreendida como todo o conjunto de procedimentos e cuidados a serem adotados depois de finalizada a arte a ser impressa e antes do processo de impressão propriamente dito, ou seja, a reprodução do grafismo em seu suporte final. Os processos de pré-mpressão consistem, então, na preparação de um arquivo finalizado para a obtenção de uma matriz de impressão.
 Durante muito tempo, quando a tecnologia ainda não apresentava tantas evoluções e o uso do computador ainda não era tão difundido, esses processos eram realizados pelo método que hoje chamamos de convencional ou mecânico. Mas como hoje em dia praticamente todos os trabalhos são finalizados por meio digital, iremos focar nossa abordagem nos processos eletrônicos de pré-impressão.
 O cuidado na pré-impressão é fundamental. Da mesma forma que uma pré-impressão mal feita pode arruinar uma boa idéia, tranformando um bom arquivo num impresso medíocre ou até defeituoso, uma pré-impressão cuidadosa pode até corrigir eventuais falhas no arquivo original e proporcionar uma impressão de qualidade superior.
 Um outro fator que torna imprescindível um cuidado especial nessa área é a sua característica de ser a transição entre dois processos, a “ponte” entre o processo de concepção e design e o processo de execução ou impressão. Muitas vezes, há uma confusão sobre quem deveria ser o responsável por cada etapa. É difícil precisar até que ponto o designer ou a agência pode adiantar o serviço para o fornecedor de serviços gráficos e a partir de que ponto essa “ajuda” é desnecessária ou até prejudicial, provocando retrabalho.
 Não há mesmo uma regra definida. O ideal é que o designer ou a agência mantenha sempre um diálogo com o fornecedor de serviços gráficos e que ambos entrem num acordo sobre a melhor forma de se entregar o arquivo para impressão. Pelo mesmo motivo, é muito importante o acompanhamento de todo o processo por parte de um profissional específico – o produtor gráfico.


computer to plate

  Fontes; http://www.yourdictionary.com/ctp
               http://www.primastampa.com.br/artigo/o-que-e-pre-impressao